Tempos de Incerteza

6º Festival de História

2021

O audiovisual e o lacre da memória

21/10/2021
O audiovisual e o lacre da memória

Em tempos embalados pela efemeridade da comunicação globalizada e das mídias móveis, o audiovisual oferece, paradoxalmente, um contraponto fascinante aos estímulos de esquecimento e ao apagão das memórias. Ferramenta poderosa, o audiovisual abre, portanto, um lacre extraordinário de possibilidades de diálogo com o passado e que serão abordadas na mesa de debates Cinema e Histórias não contadas do 6º fHist, a realizar-se a partir das 14h30 do dia 23 de outubro no Teatro Santa Izabel, em Diamantina, com a participação confirmada do jornalista e cineasta Felipe Canêdo.

Jornalista formado pela PUC-MG e mestre em audiovisual pela Universidade do Minho, em Portugal, o jovem cineasta dirigiu, em 2017, o curta-metragem “Arara”, em que resgata o massacre e as barbaridades cometidas pela ditadura militar contra as populações indígenas relatadas no “Relatório Figueiredo”, tema de uma série de reportagens do jornal “Estado de Minas” que ele escreveu. Contemplado no Prêmio de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seção Rio Grande do Sul, “Arara” estreou no Festival É Tudo Verdade e no Canal Futura, e foi exibido em festivais, como o Glasgow Film Festival.    

Em 2019, Felipe Canêdo dirigiu também, com dois amigos, o longa-metragem “Pelos corredores de nossa casa”, que estreou no 43º Guanicê de Cinema, e em 2020, “Arena: 20 anos”, para a Prefeitura de Belo Horizonte.

Mesa de Debates: Cinema e Histórias não contadas

Quando: Sábado, 23/10, a partir das 14h30.

Como participar: para participação presencial, as inscrições estão abertas em https://www.hbatools.com.br/__948.

A mesa será também transmitida pelo canal do fHist no YouTube.