Em tempos de pandemia, a negação da realidade e da Ciência tornou-se uma das armas mais poderosas nas estratégias de manipulação midiática, visando à fabricação de “novas verdades” e à modelagem de comportamentos sociais, culturais e políticos marcados pelo obscurantismo e pela intolerância. Um dos eixos principais da sexta edição bienal do Festival de História, que acontece em Diamantina (MG) entre os dias 21 e 23 de outubro, o tema do negacionismo e das fake news será debatido na mesa História, verdades e mentiras, que contará com a participação do historiador e doutor em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Paulo César Gomes.
Fundador e editor-chefe do prestigiado site História da Ditadura, Paulo César é professor e pesquisador vinculado ao Núcleo de Estudos Contemporâneos da Universidade Federal Fluminense (UFF), além de membro da Association pour la Recherche sur le Brésil en Europe (ARBRE), da Red Internacional de Estudios sobre Estados de Excepción y Terrorismo de Estado (REDET) e da International Federation for Public History (IFPH).
O historiador é autor dos livros “Os bispos católicos e a ditadura militar brasileira: a visão da espionagem” e “Liberdade vigiada: as relações entre a ditadura militar brasileira e o governo francês – do golpe à anistia”, sendo ainda um dos autores do catálogo da exposição “AI-5 50 Anos: Ainda Não Terminou de Acabar”, referente ao período da ditadura militar brasileira, do Instituto Tomie Ohtake, e vencedor do Prêmio Jabuti na categoria “Artes”.
Mesa de Debates: História, verdades e mentiras
Quando: Sexta-feira, 22/10, a partir das 20h30.
Como participar: a mesa será transmitida pelo YouTube, com participação presencial no Teatro Santa Izabel condicionada aos protocolos sanitários e de segurança vigentes em Diamantina à época.